terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A moda do preconceito

A minha cabeça dura está voltada agora para um modismo que está enchendo o meu saco, e que as vezes reverbero contra e poucos são os que ficam do meu lado, justamente pelo hábito de acompanhar a moda. Refiro-me a essa mania de acharem preconceito em tudo. Coisas simples, rotineiras que enfrentamos no dia a dia, passam de uma hora para outra a serem detestadas sob o rótulo de preconceito.
Isso já é uma coisa velha que nunca engoli, porque a vida toda estive envolvido nos mais diversos lugares, eventos e ocasiões, e vira e mexe vem esse papo chatissimo. E por causa disso, não se pode dizer mais nada que não seja aquilo chamado politicamente correto, para logo ser tratado como reacionário, preconceituoso e até racista.
O que me fustiga agora é a música de Carlinhos Brown que não foi contemplada com o Oscar no domingo passado, e as pessoas logo começaram a dizer que foi preconceito por ele ser negro, ou por não ser americano, ou sei lá o quê. E eu não concordo de forma alguma, achando que houve uma disputa pau a pau com outra coconrrente, e que apenas a dele não foi escolhida. E cheguei a comentar isso no facebook, como é praxe agora acontecer, algumas pessoas ficaram contra a minha opinião.
Ora, primeiro se houvesse o preconceito que afirmam, a composição dele nem seria indicada, mesmo sendo o filme uma produção da poderosa Walt Disney. Segundo, quem encabeça a autoria da música é famoso músico Sérgio Mendes, que nunca foi considerado negro e é bem americano. Por ai vejo que não procede essa história de preconceito nesse caso.
Ai vêm com a história de Barack Obama que é negro mas a mãe é americana, enquanto até mesmo a sua nacionalidade - dele, Obama - chegou a ser contestada. De onde então estaria o preconceito de americano com negro, nesse caso, visto que a escolha de um presidente lá não é assim de forma direta e demagógica como a nossa, onde o candidato pode ser qualquer um que tenha título de eleitor, mesmo que pouco saiba ler ou escrever.
Obama pra chegar a presidente, além da maioria dos votos, teve também que passar por toda a sociedade americana através de debates, indicações dos partidos, prévias em todos os estados. E negro, a prevalecer a idéia do preconceito da moda, jamais chegaria a cargo tão importante e se tornar a pessoa mais influente do mundo.
Nisso surge a ilustração de uma música composta por Caetano Veloso - Americanos - cuja letra, fosse composta agora, enfrentaria sérios problemas, visto que o patrulhamento é constante, perseguidor e forte:
 ...
Veados americanos trazem o vírus da AIDS
Para o Rio no carnaval

...
 Para os americanos branco é branco, preto é preto
(E a mulata não é a tal)
Bicha é bicha, macho é macho,
Mulher é mulher e dinheiro é dinheiro 

...
E veja bem, nem assim eu vi qualquer preconceito no que Caetano escreveu, embora toda hora ele se contradiz em alguma coisa. Já disse que é "Proibido proibir", mas já entrou na justiça para impedir a divulgação de uma revista que trazia a foto dele com uma negra linda. E com certeza não foi porque a moça era negra ou linda, com certeza.


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Governo prepotente quer desmoralizar os policiais em greve

Seria ingênuo admitir que os policiais sairiam para um confronto desses sem o seu principal instrumento de trabalho, A ARMA DE FOGO!!!
Mas trazerem milhares de soldados do exército (alguns despreparados que não sabiam manusear uma simples bomba de gás) e até força especial da PF, e nada fazerem para conter os bandidos e a violência nas ruas, é rídiculo e uma prova de incompetência e irresponsabilidade.
Estão acuando os PMs da greve para desmoralizá-los, só isso.

E ainda vem lembrar de ACM, como viúvas saudosistas, quando o atual cabeça branca já está no segundo mandato. Falam tanto que já suplantaram aquele período, e agora vem com a mesma conversa mole.

E deixa dessa história de democracia, que não se faz democracia com violência, intimidação e prepotência... Se fossem os MST, que invadem armados exibindo facões como se fossem sabres e espadas, lá estariam colchões, cestas básicas, sanitários químicos e até ajuda de custo.