sábado, 28 de novembro de 2015

O senado não soltou o senador



Eu era favorável a soltura do senador, mesmo sendo ele considerado corrupto e do PT, porque entendo que ficou nebuloso o ato de prisão tida como em flagrante, e se o "crime" seria inafiançável. Sou pelo direito, seja de quem for. No caso das bravatas dos que votaram pela manutenção da prisão, entendo como demagogia barata, sugiro que foi uma forma de bajular, em proveito próprio, o STF, já que não vejo ninguém inocente naquele colegiado. Os poderes são autônomos e independentes, e não existe hierarquia entre si. Pesou, na minha inútil opinião, apenas o fato de, nas gravações mostradas pela mídia, falarem nos nomes de alguns ministros, que seriam contactados para as decisões a serem requeridas, como se isso fosse uma coisa inédita, como se os ministros também, quando quiseram ser indicados para os seus cargos, não tivessem procurado os senadores, um por um, para que os escolhessem. Lamentavelmente o ambiente é de tanta falta de vergonha, e a mídia dirigindo o noticiário da forma que lhe interessa, enquanto a opinião pública, por natureza, tende a ser moralista e condenatória, porque os "fatos" lhe são encaminhados nessa direção. Eu, pela mania de cabeça dura não engulo, mas é apenas a minha opinião que sequer pretendo dividir com os amigos, apenas expresso aqui porque gosto, mas claro que não tem qualquer objetivo e nem efeito.