segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Viva Papai Noel




O período natalino tem uma atenção especial para mim. Sempre me inspirou a gestos equilibrados e compreensão perante a família, amigos e até meros conhecidos. As cores, o musical, o cenário, tudo me fascina. Os encontros e a vontade de agradar a todos com mimos ainda perduram e me alegram.

Certa ocasião, já muitos anos passados, a gente recebia das pessoas com as quais havia relacionamento profissional, brindes bastante úteis, quase sempre calendários, agendas, bebidas, queijos e os célebres cartões. E a retribuição dessas cortesias era  sempre na mesma proporção. 

Sem falar na ansiedade, quando ainda bem criança, pela chegada do Papai Noel, e acreditava flagrar o bom velhinho deixando o presente, enquanto tentava fingir estar dormindo, mas acabava pegando no sono e quando acordava lá estava um brinquedinho simples - que achava ser proporcional ao meu comportamento naquele ano.

Como não acreditar, se eu vi e ouvi o professor Nestor Oliveira ler um seu conhecido conto - "Papai Noel, Polo Norte", quando gravava uma sua participação num programa de rádio que fazia na Educadora. E vi as lágrimas emocionadas do célebre poeta santamarense, descendo dos seus olhos ao concluir, "com as enormes baforadas" do cachimbo do personagem Fred Armstrong, um velho carteiro londrino, ao ler as cartas endereçadas e que nunca foram entregues, e uma delas de uma menina, cujo presente que desejava era ver seu pai chegar em casa, após a jornada de trabalho, beijar os filhos e a esposa, como sempre fizera outrora.

O tempo passando e os chamados espertos foram demolindo as nossas crenças, como se nada daquilo fosse real, que eram mera ilusão para enganar os trouxas. Muitos anos em dúvida e com 78 anos de vida, e de trouxa, ainda acredito no Papai Noel, com todo seu espírito de bondade, de confraternização, de carinho e de amor - digital, virtual, presencial, físico ou meramente emocional.


terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Reagir, quem há de!

 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

 O dia que entrevistei Pelé



Essa nunca contei a ninguém. Um segredo que mantive a vida toda. Mas agora que não tem ninguém vivo para me desmentir, e diante do evento do falecimento do Rei, entendo oportuno revelar, mesmo porque é até engraçado.

Ano de 1970, preparativos para a copa do tri, reforma na Fonte Nova que duplicou as arquibancadas. Muita expectativa, programação bastante organizada, cheia de exigências e credenciamentos, embora ainda longe do profissionalismo e os protocolos de agora. 

A Rádio Educadora de Santo Amaro, a inesquecível ZYN-33, tinha o seu departamento de esportes, do qual fazia parte, não só como inexpressivo reporter de campo - as vezes comentaristas e narrador -, mas também como uma espécie de diretor, que tinha contato com a ABCD - Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos, para obtenção das credenciais para cobertura dos jogos do campeonato, já que até o ano anterior o Ideal E.C. participava.

Uma enorme euforia para a equipe "fazer" o jogo da seleção na Fonte Nova, e para esses jogos reapareciam os figurões da equipe que sempre surgiam para dar mais qualidade e prestígio às transmissões, e eu tinha me encarregado e conseguido incluir nossa emissora dentre as demais de todo o Brasil para a transmissão desse jogo importante.

E com as dificuldades técnicas da nossa modesta emissora, quando o sinal era enviado por linha telefônica, a custos relativamente altos porque era linha interurbana, também difícil era obter patrocínio comercial, que mal dava para cobrir as despesas. Mas conseguimos.

Dia do jogo, aquela ansiedade enorme, chegar na Fonte Nova com tantas e tantas emissoras com seus equipamentos poderosos, e nós com uma "maleta" na pista, uma caixa daquelas com antena que mandava o sinal sem fio para a cabine, e só. 

E chegando a hora do jogo, ainda estávamos na luta para o contato com a Telebahia para liberar a linha, e chama daqui com insistentes alô alô alô central... e nada de sinal. Duas horas da tarde, finalmente a linha é instalada, o pessoal da cabine - Edilson, Sielinton, Zorildo, Juvenal (todos no plano de cima) no ar, mas a gente lá do gramado nada. Tinhamos um microfone fixo com cabo de extensão e o tal do DTP (acho que era assim que chamava). O fixo para os lances e o sem fio para as entrevistas.

Nessa agonia, entra a Seleção - eu tremendo de emoção diante dos maiores craques do futebol, e clamava para o tecnico: - manda o som, manda o som... E nada... Eu cada vez mais nervoso, diante da frustração de não entrar em campo para as entrevistas. 

Quando vi a Seleção perfilada para o hino, sai correndo peguei o aparelho e coloquei na boca do Rei. Pedi para mandar uma mensagem para os ouvintes da Educadora, ele me olhou e mandou um abraço para os ouvintes; quando ensaiei uma pergunta, ele empurrou minha mão e disse - chega.

O interessante é que nada saiu no ar, o aparelhinho não funcionou. E eu fiquei a vida inteira calado. A alguns eu contei como um lance até de astúcia, para não ficar como um bobo parado com microfone na mão.

Assim ou assado, eu tive a honra de entrevistar o Edson Arantes do Nascimento, o eterno Rei Pelé.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

 

Supremo Tribunal 

do Vexame Nacional 

01/12/2022  - Transcrito da Tribuna da Bahia

Joaci Goes

Ao querido amigo Carlos Frederico Machado Neto! 

Segundo nos ensinou Mohandas Karamichand Gandhi, o Mahatma Gandhi, “Se ages contra a justiça e eu te deixo agir, a injustiça é também minha”! Nessa perspectiva, está de parabéns a ampla faixa da população brasileira que vem reagindo aos momentosos desvios de conduta de alguns membros de nossos tribunais superiores que teimam em ignorar a milenária prescrição romana do bom comportamento da magistratura: Honeste vivere, neminem laedere, suum cuique tribuere (Viver honestamente, não prejudicar ninguém, atribuir a cada qual o que lhe pertence). 

Não há precedente em país sério, onde a liberdade seja um valor absoluto, em que sua Suprema Corte haja se afastado tanto dessa sua sagrada função, atingindo um patamar de imensurável desapreço nacional, como o alcançado por membros do nosso STF. Diante das decisões proferidas por algumas de Suas Excelências, os descendentes do pretor romano Lucius Antonius Rufus Apius, que decidia em favor de quem lhe pagava mais, daí advindo a palavra L.A.R.Apius, larápio, podem caminhar com a fronte erguida, porque juízes de nossa Suprema Corte roubaram-lhe a palma, literalmente. Os resultados aí estão: decisões que enodoam a imagem do outrora Excelso Pretório, hoje considerado uma instituição a serviço dos interesses mais subalternos, fato que impede vários dos seus membros frequentar espaços públicos, dentro e fora do País, por receio dos apupos advindos da irresignação coletiva.   

O esporte predileto de algumas de Suas Excelências passou a ser o linchamento da Constituição, que é do seu maior dever preservar, ao tempo em que ignoram, solenemente, o preceito fundamental que proscreve, como indignidade, o pagamento, com a toga, de favores recebidos. Platão já ensinava, no Século IV A.C., que “O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis”.  

A dolorosa e inquietante verdade é que passamos a viver “um vale-tudo” que expõe a mais nobre das instituições humanas, a quem a sociedade confere poderes quase divinais, a uma sucessão de vexames que enrubescem e enchem de indignação os brasileiros decentes e nos degradam aos olhos do mundo. A reduzida maioria de Suas Excelências vem despetalando, um a um, a golpes certeiros, os diferentes atributos que Winston Churchill apontou no desempenho do bom julgador: “liberdade, justiça, honra, dever, piedade e esperança”. De tal modo ostensivo o STF passou a patrocinar o crime do colarinho branco, no Brasil, guardando a severidade da lei para os fracos, que nele Sólon, um dos sete sábios da Grécia antiga, encontraria a inspiração para descrever as leis como sendo “teias de aranha, boas para capturar mosquitos, enquanto deixam escapar os insetos maiores que rompem sua trama”.   

A prática do STF tem passado muito ao largo do conselho de Joseph Joubert, para quem “a justiça é o direito do mais fraco”. Para punir os assaltantes do Erário, diante da deserção da Suprema Corte, só resta a parte final da conclusão de Ruy Barbosa ao lecionar que “as leis são um freio para os crimes públicos, e a religião para os crimes secretos”. Algumas decisões monocráticas e colegiadas têm sido de estarrecer os mais elementares princípios da equidade e da honradez, alargando o entendimento de que, com uma corte Suprema de tão baixo estrato, o Brasil não tem qualquer chance de futuro. O recente fim da Lava-jato, determinado por folgada maioria da Suprema Corte, resultou, predominantemente, da inveja de alguns Ministros, do notável êxito alcançado por Sérgio Moro, um dos maiores juízes de nossa história. Com essa decisão infeliz, o Brasil voltou a ser um país onde cadeia é só para pretos, pobres e putas.  

sexta-feira, 30 de setembro de 2022



Eleições de 2022 são definitivas para a história

Estamos na véspera de um novo momento histórico, as eleições gerais de 2022, para escolha do novo presidente da república, num pleito que se mostra polarizado entre o atual ocupante do cargo e um ex presidente, num clima de disputa que predomina a discussão ideológica de esquerda e direita. Ao lado disso, vivemos uma outra atmosfera com o considerado ativismo judicial, que de um lado tende explicitamente contra a candidatura do presidente Bolsonaro, enquanto demonstra escancaradamente a preferência pelo seu adversário Luiz Lula, que foi presidente, condenado e cumpriu parte da pena que lhe foi imposta por corrupção, e generosamente beneficiado por uma intempestiva decisão pessoal de um ministro e depois referendada pelo plenário do STF - um escândalo jurídico.

No momento nos deparamos com campanhas acirradas, mas que se resumem em pesquisas tidas como manipuladas e sem credibilidade, contra manifestações gigantescas de apoiadores, com multidões em favor da direita, e baixíssima adesão para apoiar a esquerda. Desse modo, enquanto são cada vez mais participativas as carreatas, motociatas e comícios em favor de Jair Bolsonaro, é evidente o fracasso em apoio ao Lula, resumido em pequenos grupos portando bandeiras vermelhas, ou eventos de sindicalistas em que se contrata figurantes. 

Ao  longo do mandato presidencial, a esquerda nunca aceitou a vitória de Bolsonaro e seus opositores e adversários tentaram de todas as formas desqualificá-lo, com acusações de machista, autoritário, ditador, nazista, e até genocida no período da pandemia do covid. Artistas, jornalistas, colunistas, intelectuais conhecidos como ativistas de esquerda e a conhecida mídia tida como tradicional não escondem esse inconformismo, agindo com menosprezo e raiva, destilando ódio explícito e desumano, sem o menor respeito ao mais mínimo espírito democrático. Acreditavam que esse bombardeio constante pudesse derrubar o presidente a qualquer momento, principalmente com o advento da crise mundial de saúde pública, que exigiu providências gigantescas para seu enfrentamento, com assistência médica emergencial e preventiva.

Sabendo que não teria a simpatia da mídia, Bolsonaro inaugurou o contato direito com o povo, através do encontro matinal com pessoas que se dirigiam ao Palácio do Planalto, quase sempre soltando declarações que se transformavam em polêmica, pela má vontade da imprensa, e assim manteve-se diariamente no noticiário nacional, praticamente pautando a imprensa, que logo corria a contrariar e deturpar qualquer palavra por ele pronunciada. Repórteres desses órgãos opositores chegavam a discutir com o presidente, ao invés de se limitarem a exercerem com isenção a cobertura jornalística, e se irritavam com sua reação muitas vezes hostil.

Desprovido de grupo político e eleito por um partido inexpressivo, passou a ser questionado por diminuir o número de ministérios e não nomear os indicados pelos chamados líderes, o que lhe daria uma certa sustentação nas votações de interesse do executivo no congresso, preferiu escolher prioritariamente pela formação técnica e provocou uma oposição ainda mais ferrenha, principalmente dos presidentes da Câmara e do Senado, que boicotaram todas as suas propostas, que sequer eram postas em discussão. Alguns antigos aliados passaram a combatê-lo, talvez até com mais raiva do que os adversários conhecidos.

A pandemia causou estragos não só ceifando vidas das pessoas, mas insuflando opositores a utilizá-la como instrumento de perseguição e cobranças exageradas, confundindo a opinião pública que era manipulada negativamente pela mídia, a distorcer medidas sanitárias e até combater tratamento precoce que era defendido pelo presidente. As vacinas passaram a ser anunciadas como a salvação das pessoas, mesmo que inexistentes na medicina naquele momento, acabaram sendo adquiridas pelo SUS, numa quantidade hoje estimada em 500 milhões de unidades, e pelo menos 180 milhões de pessoas vacinadas com até quatro doses. 

Enquanto tudo isso acontecia, era o mundo jurídico que passaria a ser protagonista com interferências consideradas não constitucionais, que impediram o executivo de exercer sua plena atribuição, ao ponto de anular nomeação de cargos, obrigar o senado a instalar CPI e até anular as condenações dos corruptos da lava-jato, principalmente o ex-presidente Lula, já com a indicação que o mesmo estaria elegível para concorrer, que foi praticamente o lançamento da sua candidatura. E mais, valendo-se de um inquérito considerado ilegal, adotou proibições de postagens em redes sociais de apoiadores do presidente, mandando prender vários por críticas e opiniões, inclusive de um deputado federal preso dentro de sua casa, às 23 horas, e o mesmo continua ostensivamente perseguido, condenado a prisão, pagamento de multas caríssimas com restrição de circulação e emitir opinião até mesmo no exercício do cargo, apesar de ter sido beneficiado com graça concedida pelo PR.

Ao mesmo tempo, é constante ministros do supremo serem protagonistas de declarações políticas como militantes de esquerda, sempre a hostilizar o presidente, aceitando sistematicamente qualquer requerimento de seus opositores, e determinando abertura de inquéritos. No ambito eleitoral, chegam a ser consideradas ditatoriais as imposições dos ministros, proibindo a utilização de imagens institucionais públicas de eventos notórios, como a comemoração do bicentenário da independência no 7 de setembro, que reuniu milhares de pessoas vestidas de verde amarelo, outras das presenças na ONU e no funeral da rainha Elisabeth II, bem como punindo o uso da bandeira nacional brasileira e as cores verdes e amarelas, que consideraram como peças de campanha.

Agora estamos chegando à reta final, os debates televisivos já aconteceram e o povo que os assistiu pode tirar suas conclusões. Uma outra modalidade de debate aconteceu com os podcasts e as sabatinas, que os candidatos eram entrevistados individualmente. Comenta-se que Bolsonaro saiu-se bem em todos. O candidato Ciro Gomes foi muito agressivo para cima de Lula, apontando casos de corrupção do ex-presidente de quem chegou a ser ministro. Por fim, surgiu o candidato padre Kelson, do PTB, que se mostrou bastante efetivo no combate à corrupção do PT, contra o aborto e em favor das atividades cristãs. Quanto a Lula, este ficou definitivamente marcado com a pecha de ladrão e corrupto, defensor do socialismo e das ditaduras, que teria a missão de implantar esses regimes no Brasil, a exemplo do que já acontece na maioria dos países sul americanos.

Pelo que se viu na campanha, serve para desconsiderar qualquer pesquisa que não aponte a vitória da reeleição de Bolsonaro. O que ainda se observa é a discussão da contagem dos votos, através das urnas eletrônicas, porque essas não dão qualquer possibilidade de se fazer uma auditoria em caso de qualquer discordância. O TSE quer que Bolsonaro aceite o resultado das eleições imediatamente após a proclamação do resultado.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

 O finado que não é defunto


Quando minha mãe morreu, todas as pessoas saindo para suas casas, após deixa-la em sua definitiva morada, eu fui talvez o último, e quando dei as costas, notei pela primeira vez que havia ainda o cordão me prendendo a ela, e senti o mesmo arrebentando, com um novo mundo surgindo na minha frente, sem mais a sua proteção. 

Antes, o falecimento de um amigo fraterno, daqueles que a gente considera um bom irmão, me deixara essa sensação de rompimento definitivo. Ao acompanhar o seu enterro, imaginava que eu iria viver como se houvesse, a partir dali, um mundo diferente sem ele. E pensei na inversão dos lugares, como estariam as pessoas reagindo com a minha morte, como tudo ficaria sem mim. 

Nada mudou entretanto, nem com a morte dele e nem com a de minha mãe. O mundo permaneceu cruel para uns, generoso para outros, cada um vivendo a sua parte de acordo com o resultado de suas ações. 

Eu não. Já nesse limiar de vida, aqueles eventos viriam a me incentivar um comportamento talvez mais egoísta, na medida que passei entender que precisava viver a minha vida. E tinha uma maneira curiosa de ver o mundo como se vivo eu não estivesse. 

Começou quando estive a um fio de apenas 5% de abertura da veia principal do coração, em que um stent coronário precisou ser implantado, fazendo um bueiro para passagem do sangue que me manterá vivo até não sei quando. Ora, se a sorte não me tivesse sido favorável, entraria na conta dos infartos fulminantes que acometem, ainda hoje, os sedentários e insaciáveis de churrasco e cerveja.  

Mas estou aqui, e meus alfarrábios ainda não foram para o fogo numa queima de arquivo que eu mesmo pretendo fazer. E não só de livros, a maioria que sequer os li, mas de um acervo guardado com coisas que escrevi e que foram publicadas, que estaria ao vento não tivesse guardado em recortes, quase todos. 

Assim me consolo, ficando calado para não querer ser ouvido, e poucas vezes percebi que seria diferente se realmente já estivesse no andar de cima, mesmo em plena era do whatsappinstagram e facebook, que frequento e me comunico constantemente.  

E quando penso que ainda estaria vivo, percebo que, na verdade estou cada vez mais morto. 

domingo, 2 de janeiro de 2022

 


A Roda do Tempo 

Comecei a assistir essa série do Prime Vídeo sem atentar para o seu enredo e no início, diante tantas lutas sangrentas, achei que seria mais um desfile de violência e brutalidade. Os personagens jovens, negros, ogros e mulheres, muitas mulheres, fantasia e mágica sem apelação sexual, embora sugira, aqui ou ali, lances de insinuação homossexual sem sinais de promiscuidade. Pouco me atinei para os diálogos. É uma saga literária e fictícia que se resume na luta da luz contra a escuridão.

No início do ano, o dia terminando me conduz a assistir um novo capítulo da temporada, e me despertam falas da mais pura filosofia, em que percebi que cada palavra, cada frase era uma mensagem que, mesmo com minha indigente facilidade de raciocínio, atingiu alguma sensibilidade que acredito possuir.

Visto isso, vou começar tudo de novo. Moirane é branca e influente, integrante do Aes Sedai, um grupo formado só por mulheres com poderes mágicos, liderada por uma mulher negra, e as duas mantêm entre si uma relação lésbica em segredo. Cada cena uma nova. Busca reencarnar o Dragão, um guerreiro que irá salvar o mundo da escuridão ou envolve-lo definitivamente no mundo das trevas, dentre cinco heróis selecionados por Moirane, jovens e bonitos numa trama emocionante.

 

____________

A Roda do Tempo é uma série de fantasia ambientada em um mundo fictício e baseada em uma saga literária. A série do Amazon Prime Video é baseada na saga de Robert Jordan.

 

A Roda do Tempo acompanha a história de Moiraine, uma integrante da poderosa organização Aes Sedai – que é descrita como “um grupo formado apenas por mulheres que conseguem canalizar poderes mágicos e elementais”.

 

A protagonista reúne um grupo de cinco jovens que têm suas vilas destruídas pelos exércitos de Dark One, uma entidade terrível que objetiva destruir toda a existência.

 

Dentre esses cinco heróis – segundo os cálculos de Moiraine – está a reencarnação do Dragão, um antigo guerreiro e poderoso mago destinado a salvar o mundo da escuridão ou envolvê-lo de uma vez por todas nas forças das trevas.